Geralmente nos sentimos compelidos a repetir no cotidiano tudo que não pôde ser concluído de maneira satisfatória.
Essas repetições são seus dilemas não resolvidos no passado, e geralmente foi uma experiência difícil e dolorosa.
E o questionamento que surge é: O que está por trás desses comportamentos e relacionamentos repetitivos? Para onde esses padrões que se repetem na nossa vida apontam?
Quando temos dificuldade de digerir ou elaborar uma experiência ruim, tendemos a querer excluir essa vivência da nossa vida, e fazemos isso negando, ignorando ou julgando a situação.
Se pudermos ampliar a nossa visão sobre essa questão, podemos ver que toda situação excluída tem a necessidade de ser “vista”. E para que essa vivência seja reconhecida e incluída, ela pode vir a se manifestar muitas vezes através de comportamentos disfuncionais, ou vivências difíceis, transformando- se em padrões repetitivos. Então, o ato de julgar ao invés de nos ajudar, na verdade nos emaranha ao passado.
Aceitar que algo ruim aconteceu conosco é diferente de concordar ou ser conivente com a situação. Aceitar é reconhecer que sim, essa situação ocorreu, e não tem como ter sido diferente do que foi, e não posso mudar o passado. Mas agora, ao tomar consciência que esse movimento existe, eu posso escolher fazer diferente ao me permitir ressignificar meu olhar sobre esses episódios da minha vida.
Pode ser que naquele momento você não tivesse opção de fazer diferente, porém, hoje você pode, e esse movimento começa na aceitação. Quando tomamos a postura de aceitar e reconhecer, nos soltamos dos grilhões nos quais ficamos presos por tanto tempo, não somos mais prisioneiros do passado, da situação.
Percebe alguma dinâmica que costuma se repetir na sua vida?
Relacionamentos difíceis?
Doenças?
Comportamentos?
Conflitos e dificuldades que se repetem de maneira cíclica?
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